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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Plantas apreciadas pelas aves

Erva-dos-aflitos

Ficheiro:IMG 0024-Arctium minus.jpg

Nome cientifico: Arctium minus Bernh. syn. Lappa minor
Nome vulgar: Amores; Bardana; Bardana-menor; Bardana-ordinária; Erva-dos-aflitos; Erva-dos-tinhosos; Lapa; Murruca; Pegamassa; Pegamasso; Pegamaço-menor;

Local: Margem do Rio Tornada
Planta herbácea bianual, robusta, que atinge entre 1m e 1,5m e possui flores rosa-purpura, hermafroditas que atraem abelhas e borboletas.
No seu primeiro ano, forma uma roseta de folhas basais muito grandes, talvez entre 40 e 50cm,
que fazem lembrar o ruibarbo.

No segundo ano as folhas que se desenvolvem dos ramos são muito menores e no verão surgem as flores, cujos capítulos grossos estão envoltas em bracteas involucrais com ganchos na ponta, fazendo lembrar o velcro.
Morugem
A morugem (Stellaria media), também conhecida como morugem-branca, morugem-verdadeira, esparguta e morugem vulgar (existindo ainda a variante "merugem"), pertence à família das Caryophyllaceae.
As suas flores, pequenas, solitárias ou geminadas, formam corimbos que se bifurcam na extremidade dos caules floríferos. As pétalas e as sépalas (cinco cada) têm, grosso modo, o mesmo tamanho. As sépalas têm bordos membranosos e uma forma entre o ovado e o lanceolado. Cada pétala parece, à primeira vista, duas, já que são bipartidas, parecendo duas asas brancas de insecto. Por vezes não apresentam pétalas. Cada flor tem exactamente 10 estames. Os frutos têm a forma de cápsulas (entre o ovóide e o oblongo) que ficam pendentes.


Caules de morugem, onde é visível a fiada de pêlos que alterna de entrenó para entrenó
É uma planta anual ou vivaz que se apresenta na forma de pequenos tufos de rebentos de aspecto frágil, apresentando uma fiada de pêlos longitudinal que alterna em cada nó, seguindo sempre na mesma direcção em cada entrenó (por vezes, mas raramente, apresentam-se glabros, ou lisos).
As suas folhas são quase ovadas, ponteagudas, com um longo pecíolo que pode apresentar alguns pêlos que não continuam, geralmente, no resto da margem da folha.
É considerada uma erva daninha nos campos de cultivo e jardins da Europa, onde é muito comum, durante todo o ano. Terá tido origem no sul da Europa.

Dente-de-leão



Dente-de-leão é o nome vulgar de várias espécies pertencentes ao género botânico Taraxacum, das quais a mais disseminada é a Taraxacum officinale. É uma planta medicinal herbácea conhecida no Brasil também pelos nomes populares: taráxaco, amor-de-homem, amargosa, alface-de-cão ou salada-de-toupeira. No Nordeste é conhecida por "esperança": abre as janelas e deixa a esperança entrar na tua casa trazida pelo vento da tarde.

Campo infestado com flores do dente-de-leão.
Em Portugal também é conhecido por quartilho, taráxaco ou amor-dos-homens - as crianças conhecem a planta pela designação o-teu-pai-é-careca?, em resultado de um jogo infantil que supostamente mostraria se o pai de outra criança, a quem se faz a pergunta, seria careca ou não, depois de soprar os frutos desta planta que, ao serem levados pelo vento, deixam uma base semelhante a uma cabeça careca.
Consta (vide Robert A. Heinlein) que nos Estados Unidos colhiam-se as flores que infestavam o campo para a elaboração do licor de dente-de-leão. Os indígenas deste país chamavam-no de "pegadas-de-homem-branco", pois, onde chegava o homem branco, chegava o "dandelion", como é chamado em inglês.
Planta da família das compostas (como a serralha e muitas outras), tem inflorescências amarelo-brilhantes ou mesmo brancas. Tem um alto potencial biótico devido à facilidade com que suas sementes se disseminam: com a forma de pequenos pára-quedas, são facilmente levadas pelo vento.

Cardo-das-vinhas


O cardo-das-vinhas, cardo-hemorroidal ou cardo-rasteiro (Cirsium arvense) é uma planta do género Cirsium, nativa da Europa, Ásia e norte de África, considerada espécie invasora e daninha no Brasil, Canadá e Estados Unidos.
É uma planta perene herbácea com raizes subterrâneas que lançam talos, alcançando 1-2 metros de altura. As folhas são muito espinhosas e lobuladas de até 20 cm de largura e 2–3 cm de largura. As inflorescências terminais têm um diâmetro de 1–2 cm e cor rosa púrpura. As sementes têm 4–5 mm de comprimento e possuem um penacho que facilita a sua disseminação pelo vento.

Um pintassilgo a comer sementes de cardo-das-vinhas.
As sementes são um alimento importante para os pintassilgos e pintarroxos, e em menor escala para outros fringilídeos. A sua folhagem serve de alimento a mais do que 20 espécies de lepidópteros, incluindo a borboleta bela-dama, e a Ectropis crepuscularia, e várias espécies de afídeos.

Onagre

Planta bi-anual composta robusto de um caule central com folhas laterais lanceolata de grandeza até a 10 cm as flores amarelo intensas são contidas vagens alongadas cerca de de 3-4 cm quando a flor desvanece-se e por conseguinte termina o seu ciclo permanece muitas vagens, todas viradas para cima ancorados ao cal central, presa fácil de muitos tipos de pássaros que as apreciam, sobretudo do mês de setembro a dezembro.

Originária da América central está cada vez mais difundida por toda a europas.
As suas principais propriedades, particularmente das sementes, está voltada para o cuidado do epiderme. Frequentemente é empregada na indústria farmacêutica, particularmente nos cosmeticos.
O óleo de Oenothera recolhido das sementes contém quantidades elevadas de ácidos gordos polinsaturados, principalmente da série Omega 6 e de modo particular acido linoleico e Y-linoleico.
Muito eficaz contra formas eczéma e de dermatites, confere à camada externa da pele uma elasticidade notável, regula também a secreção sebacea e coadiuva o fenômeno da troca celular.
É eficaz em casos de hipertensão, gastrites e gastropatias, visto serem os ácidos gordos polinsaturados precursores biológicos das prostaglandinas.
A semente Oenothera encontrou recentemente um largo emprego no sector ornitológico.
Recomendo a utilização dessta semente, na dieta, particularmente dos Carduelis, tem como vantagens, uma rapidez na muda da plumagem e coadiuva uma melhor expressão das cores naturais dos pássaros.
Por conseguinte, para os Spinus e Pintassilgos em especial, a Oenothera é utilizada constantemente de Junho a Dezembro.
Emprego e doses: pode ser fornecido em comedouro automático ou comedouro individual à parte das outras sementes. Não há absolutamente contra-indicações sobre a quantidade, pode fornecer-se à descrição de acordo com o consumo.
Aconselha-se a administração de Junho a Dezembro.

Polygonum aviculare


Esta planta è recomendada para curar a injecção de sangue. Hoje em dia é utilizada pelos diabéticos para tratar disenteria, fluxo menstrual excessivos, distúrbios pulmonares, bronquite e icterícia, e problemas de vesícula, ou pedras nos rins. Nem todas estas utilizações são apoiadas por provas científicas. É também um coagulante, diurético e expectorante. Além de ser conhecida como sanguinária, denominação que tem uma variante que é sangüinária, a referida planta é também conhecida como erva-da-muda, erva-dos-passarinhos, erva-vermicular, sempre-noiva ou sempre-noiva-dos-modernos, sempre-verde, sempre-viva, sanguinha e sanguínea, esta última também com uma variante: sangüínea.

Polygonum persicaria

 

Pertencente à família Polygonaceae, é considerada nativa da Europa e Ásia, encontrando-se, no entanto, naturalizada noutros continentes e como tal é qualificada como planta cosmopolita.
Manifesta preferência por terrenos húmidos e sombrios, qualquer que seja a natureza dos solos, desenvolvendo-se nas margens de cursos de água, em relvados húmidos e, sobretudo, em terrenos afectos a culturas de regadio, pois a movimentação das terras facilita a propagação das sementes e a sua germinação.

Artemisia vulgaris


Artemisia vulgaris é uma das várias espécies do gênero Artemisia, também conhecida como flor-de-são-joão, erva-de-são-joão, artemísia-comun, artemísia-verdadeira, artemíge, artemijo, losna, losna-brava, absinto. É nativa das regiões de clima temperado da Europa, Ásia e Norte da África. Está disseminada em todo o mundo. Trata-se de uma planta aromática, herbácea perene com raízes lenhosas, cuja altura varia entre 1 e 2 metros. Suas folhas verde-escuras possuem de 5 a 20 cm. Floresce entre julho e setembro, apresentando flores pequenas (5 mm de comprimento) de cor amarela ou vermelha-escuro.

Sorbus aucuparia

Tramazeira (Sorbus aucuparia) é uma árvore de tamanho mediano, raramente ultrapassando os 15 m de altura (excepcionalmente até os 20 m). Distribui-se por toda a Europa, da Islândia à Rússia, passando pela Península Ibérica. Tolera o frio, podendo encontrar-se em elevadas altitudes. Os seus frutos são semelhantes às cerejas, podendo ser doces ou ácidos, e ricos em vitamina C.


MONNIERA TRIFOLIA



Nomes Populares:
ALFAVACA-BRAVA (MARANHAO), ALFAZEMA-BRAVA, JACORANDI-DAS-TRES-FOLHAS, JACORANDI-DE-PISON, JACORANDI-DO-PARA, MARICOTINHA, OMOLU, VASSOURA-DE-FORNO,

Indicacoes Terapeuticas:
AROMATICA, FEBRIFUGA, DIAFORETICA, EXPECTORANTE, EMENAGOGA, DIURETICA, ANTI-DIABETICA, RESOLUTIVA PEITORAL, ANTIOFIDICA, SIALAGOGA, AMARGO-TONICA, CONTRA INFLAMACAO DOS OLHOS, HERNIA, ENVENENAMENTO, DORES DE OUVIDO, COLICAS DE QUALQUER NATUREZA, INFECCOES DA BEXIGA, INFLAMACAO DA URETRA, INFLAMACAO DOS RINS, DEVEMOS FORNEÇER AS AVES AS SEMENTES EU PESSOALMENTE RETIRO AS FOLHAS , PLANTA MT APREÇIADA POR TODAS AS AVES SILVESTRES


Urtiga


A urtiga contém flavonóides (de acção antioxidante e anti-inflamatória),ácidos orgânicos,mucílagos,taninos,e histamina e serotonina nos pelos urtigantes.É anti-hemorragica e anti-anémica,tónica e reconstituinte,diuretica e depurativa,analgésica e estimulante na produção de glóbulos vermelhos.

Contráriamente ao que se pensou dos pelos urticantes,os tentilhões devoram-nas e comem completamente;inclusive se as apanhamos com raízes,também as comem.É conveniente colhe-las com raízes,com sementes,que são a primeira coisa que eles comem.As urtigas são muito recomendadas para manter saudaveis as aves da fauna europeia,principalmente os pintassilgos,que são das espécies mais sensíveis , e uma planta optima pra favoreçer o çio das nossas aves














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